O Show Conselhos
Pra Juventude é um show de literatura de cordel, músicas e poesias apresentados
com fundos musicais originais, onde o expectador tem a oportunidade de viajar
pelos vários estilos da construção da poesia e se deliciar com os temas
educativos mostrados de maneira lúdica e prazerosa. Todas as poesias do Show fazem
parte do livro de mesmo nome. O livro Conselhos
Pra Juventude foi premiado no Prêmio
Mais Cultura – Edição Patativa do Assaré, do Ministério da Cultura -
2011, e está nas livrarias potiguares com uma boa aceitação por parte do
público em geral. O show já foi apresentado no lançamento do livro, que aconteceu no Planetário de Parnamirim, em dezembro de 2010, no Teatro Alberto Maranhão ,em Natal/RN, no Instituto Pio XII, em São José de Mipibu/RN, Na Casa de Cultura Antonio Bento, em Goianinha/RN, no Colégio Fênix de Parnamirim/RN e outros.
OS TEMAS ABORDADOS NAS MÚSICAS
E POESIAS DO SHOW
3.1
–
CONSELHOS PRA JUVENTUDE
Cordel
em sextilha, com 16 estrofes que chamam a atenção para a importância das boas
relações pessoais, da valorização do idoso, do afastamento das drogas e da
necessidade do perdão, como elementos essenciais para uma boa relação com um
mundo e com as pessoas com quem convivemos.
Veja duas estrofes:
(...)
Os jovens querem viver
em alta velocidade,
não colocam nos seus planos
estudar na faculdade,
e querem ter mais dinheiro
do que têm capacidade.
É por isso que se vê
tanto rapaz se matando,
meninos vendendo drogas,
consumindo e traficando
como se a vida deles
já estivesse acabando.
(...)
3.2
– SE DROGA FOSSE BACANA.
Coco
de embolada em décima, com o refrão:
“Não quero saber de droga,
porque droga não faz bem.
Se droga fosse bacana,
não tinha o nome que tem”.
O
próprio refrão já deixa claros a importância da poesia e o seu valor como
ferramenta pedagógica.
Veja uma estrofe:
Craque para mim é Zico
Kaká, Ronaldo e Romário,
mas o craque do otário
faz o cara pagar mico,
fica só batendo bico,
não consegue trabalhar
também não quer estudar
pois não se concentra em nada
e até a namorada
resolve lhe abandonar.
3.3
_ UM SERTANEJO NA CIDADE
Cordel em décimas de martelo agalopado,
que conta a história de um sertanejo que veio morar na cidade e que descobre
que está se acostumando com os (maus) costumes urbanos, e faz uma reflexão de
como era a vida dele no sertão e de como a mudança para a cidade influenciou na
sua personalidade e nas suas relações com as outras pessoas.
Veja duas estrofes:
Por aqui aprendi a dar valor
a assistir filme de pornografia.
A fazer coisas que eu não fazia
quando estava lá no interior.
Dizer não, quando alguém pede um
favor.
Dizer sim, quando a coisa me
interessa.
E a viver minha vida numa pressa,
sem ter tempo nem para me coçar.
E agora eu me pego a perguntar
se eu queria uma vida como essa.
(...)
Eu queria ter uma amizade
como de João Grilo e de Chicó,
dar bom dia no bar de Zé Mocó,
ser leal e gostar de lealdade.
Concordar, porém com sinceridade.
Discordar sendo sempre verdadeiro.
Ser marido amante e companheiro
e servir de exemplo pros meus filhos,
pra viver vendo a vida andar nos
trilhos,
e morrer tendo Deus como parceiro.
3.4 - COLHEITA
Poesia em setilha a galope, apresentada
na forma de canção. Utiliza da metáfora para incentivar os valores como
respeito, amor e justiça.
Veja duas estrofes:
Já tempo de pensar no futuro,
de cuidar que haja mais fertilidade
no roçado do nosso pensamento,
para que a semente da verdade,
mesmo nesse terreno seco e bruto,
brote cresça produza de bom fruto
de respeito,de paz e de amizade.
Já é tempo dessa sociedade
cultivar uns brotinhos de perdão,
e regar com a água do amor,
sem a praga do bicho da ilusão
corroendo por dentro as nossas mentes,
pra que um dia colhamos as sementes
de justiça, de paz e de união.
3.5
– LIÇÃO PRA MUDAR O MUNDO
Poesia em décima de sete, que chama à
reflexão de que, para que mudemos o mundo, devemos nos preocupar primeiramente
em mudar a nós mesmos.
Veja a última estrofe:
Se você quiser mudar
o mundo que lhe rodeia,
não precisa cara feia
e não precisa arengar,
basta você aceitar
que você não é perfeito,
e que só existe um jeito,
é simples mas é profundo:
só tem mudança no mundo
quando se muda o sujeito.
3.6 – GALOPE DA FEIRA
Poesia no estilo galope, apresentado no
formato de baião. A letra critica a banalização da contravenção como o jogo do
bicho, a venda de CD pirata, a venda de pássaros nas feiras e outros crimes
que, de tanto a gente ver, já se acostumou e já nem discute se aquilo é uma
contravenção.
Veja uma estrofe:
Do lado da sombra do velho mercado,
perto de um tambor onde se bota lixo,
um cara marcava o jogo do bicho
como se aquilo não fosse errado,
é como se fosse já legalizado,
porém todos sabem que é contravenção,
parado num canto, apontei com a mão,
contei vinte pontos de cd pirata,
se sabe que é crime, mas ninguém
empata,
e assim segue o rumo dessa geração.
3.7 – LAGOA DA MINHA INFÂNCIA
Cordel em setilha, declamado com fundo
musical especialmente criado para a poesia. O tema é ecológico e chama a
atenção de como o ser humano está transformando o ambiente e tirando das
crianças o privilégio de curtir, no futuro, as belezas naturais e os
privilégios que estamos destruindo agora.
Veja duas estrofes:
Perdido em meus pensamentos
eu fui chegando à lagoa,
mas de longe eu logo vi
que coisa não tava boa,
vi a mata derrubada,
a lagoa assoreada
e nem um pau de canoa.
(...)
Sem crê naquilo que vi
andei sem olhar pro chão
e, sem querer tropecei
num pneu de caminhão,
mas veja só como é:
o machucão foi no pé,
mas a dor, no coração.
3.8
– NÃO BEBO, NEM FUMO MAIS.
Poesia
em décima de sete, com o tema: “Eu, vendo uma coisa desta/ Não bebo nem fumo
mais”. Apresentado em forma de desafio de José Acaci e Carlos Valença. O
próprio mote já diz a que se refere.
Veja duas estrofes:
Quem fuma tem psicose,
e perde a concentração,
o fumo ataca o pulmão,
cachaça gera cirrose,
e assim, de dose em dose,
você vai perdendo a paz,
sem saber mais o que faz,
pensa no tempo que resta,
Eu,
vendo uma coisa desta,
não
bebo, nem fumo mais.
(...)
Outro dia, um motorista
que estava embriagado,
atropelou um coitado,
no acostamento da pista,
mais uma morte na lista
dos ciquenta mil ou mais,
as estatísticas mensais,
não são motivos de festa,
Eu,
vendo uma coisa desta,
não
bebo, nem fumo mais.
3.9 – NÃO BASTA INTELIGÊNCIA/
TEM QUE TER
SABEDORIA.
Cordel em setilha, que explica as sutis
diferenças entre inteligência e sabedoria, e diz às pessoas que: para tomar as
atitudes mais corretas, para viver com tranquilidade, para fazer as escolhas
que não lhe tragam sofrimentos no futuro, não basta inteligência, tem que ter
sabedoria.
Veja duas estrofes:
A inteligência é usada
para a criatividade,
na escola, no trabalho,
ou qualquer atividade
que exija concentração,
na busca de solução
pra qualquer necessidade.
(...)
Vou terminar os meus versos
desejando que um dia
você e sua família
vivam em paz e harmonia,
e botem na consciência,
que não basta inteligência,
tem que ter sabedoria.
3.10 – NÃO DEIXE PRO FIM DA VIDA
Poesia em décima de sete, cantada em
ritmo de xote nordestino, com um refrão simples, que pede a participação do
público. A letra pede para que não deixemos para depois coisas simples como
visitar um amigo, dizer que amamos a quem amamos, ou ligar para um parente
distante.
Uma estrofe:
Se sua mãe está viva,
viva mais pertinho dela,
esteja sempre com ela,
com ela sempre conviva,
quando a morte decisiva
retirá-la do seu gozo,
você vai ficar choroso,
lembrando da mãe querida,
não deixe pro fim da vida,
aquele abraço gostoso.
Veja algumas fotos de eventos anteriores:
NO TETRO ALBERTO MARANHÃO - MARÇO 2011
NA CASA DE CULTURA EM GOIANINHA - MAIO 2011
PÚBLICO EM GOIANINHA
NA FEIRA DE LIVROS DO SESC - SET/2011
NO COLÉGIO FÊNIX - PARNAMIRIM/RN
PLATEIA NO COLÉGIO FÊNIX
NO INSTITUTO PIO XII - SÃO JOSÉ DE MIPIBU/RN - JUNHO 2011
Para contratar o Show Conselhos Pra Juventude entre em contato com José Acaci pelo telefone (84) 9951-9873 ou pelo e-mail joseacaci@hotmail.com
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